A dor crônica é uma experiência sensorial e emocional desagradável, persistente por mais de 03 meses, frequentemente associada a condições como lombalgia, neuropatias, fibromialgia e doenças reumatológicas. Possui um caráter complexo que afeta dimensões biológicas, psicológicas e sociais.
A Psicologia tem papel fundamental no tratamento, pois a percepção e o enfrentamento da dor estão fortemente relacionados a fatores emocionais, cognitivos e comportamentais. Estudos apontam que sintomas como ansiedade, depressão, catastrofização e estratégias de enfrentamento disfuncionais, potencializam a experiência dolorosa e reduzem a qualidade de vida dos pacientes (Turk & Okifuji,2002; Gatchel et al.,2007)
Entre as principais abordagens utilizadas no processo psicoterapêutico, no manejo da dor crônica, destacam-se:
- Terapia Cognitivo Comportamental
- Técnicas de Meditação
- Psicoeducação sobre o funcionamento da dor
- Intervenções Grupais
A importância da atuação interdisciplinar, onde o psicólogo, juntamente com médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais da saúde, visando um plano de cuidado integrado e centrado no paciente (Flor & Turk, 2011).
O acompanhamento psicológico, contribui de forma significativa para a compreensão e o tratamento da dor crônica, promovendo a redução do sofrimento, e a melhora na funcionalidade, adesão ao tratamento médico e qualidade de vida.
Atualmente é comum os Centros de Referências de Dor Crônica, contarem com equipe multidisciplinares, alinhadas ao modelo biopsicossocial